mardi 26 novembre 2013

Um escrito raso sobre Avaliações


Por que dividimos  em faixas etárias quando avaliamos alguns aspectos culturais?
Segundo Barrow & Mcgee (2003)  agrupamos os indivíduos no sentido de  aumentar  as suas oportunidades pois um grupo homogêneo é melhor do que um heterogêneo, em questões avaliativas esportivas. O desenvolvimento de avaliações esportivas expandiram-se nas décadas de 20 a 40.
Historicamente, a partir do séc XX, tomando como base Guba e Lincon (1989) encontramos uma divisão histórica, tipo linha do tempo, que eu adoro, por ser didática e de fácil assimilação.
- primeira geração utilizada como mensuração, aplicada como desempenho de escolares a partir dos primeiros 30 anos do séc XX. Não se pode esquecer o grande número de imigrantes nos EUA, e diversas línguas e que as crianças poderiam ser mais facilmente educadas na nova língua de um novo país. Afinal aconteceu aqui também com a catequese!
- segunda geração com a utilização da descrição do processo avaliativo
- terceira geração por julgamento, a partir dos anos 50, descrevendo, mensurando e estabelecendo os méritos dos avaliados e baseando-se em referencias externas.
-quarta geração mais atualizada, mas ainda paradigmática na medida em que se deseja uma avaliação inclusiva e participativa.
Na Dança exemplificam-se sistemas avaliativos com Murray (1950), com Mary Joyce (1970) e DeBruyn (1991).
Em qualquer área profissional existem diversas idéias de avaliações. Em nossa área há possibilidade de acontecer na pré escola, ensino fundamental até ao ensino superior.
Em 2008, em uma Universidade privada, exerci o cargo de professorana Disciplina Avaliação e a ementa me causava curiosidade, pois havia o registro filosófico de como avaliar , ou o que seria uma avaliação, mas não havia de forma alguma o criar a Avaliação, um item de primeira necessidade, pois na verdade quando os alunos se colocavam na posição avaliativa o seu primeiro pensamento era sobre as avaliações que aconteciam com os mesmos como alunos!
Mas sem o entendimento de se posicionar com inovação sobre o processo de se tornar um professor diferente! Eles repetiam, apesar de protestarem, as avaliações recebidas no seu percurso escolar.

E sob a tutela de diversos aspectos tão ricos, tão diferentes que em cada aula, eu efetuava a maior flexibilidade possível,  ao doar a cada alunos uma folha A4 em branco, e dizia , criem avaliações para tal situação, baseando-se em seus conhecimentos, para a faixa etária, objetivos, se formativa, se sumativa etc. pois opções não faltam. Os alunos chiavam, debatiam-se  no ato de criar que se diferenciava da passividade de receber a avaliação.

O habito estava instaurado. Grandes debates não levam a nada se os alunos não são autônomos nas suas criações, eles querem agradar o professor e de repente  conseguir uma boa nota e bye bye!

1 commentaire:

  1. Muito bom...
    O texto me fez refletir sobre vários pontos, principalmente sobre autonomia, falamos tanto sobre isso no estudo em EAD, mas será que realmente assumimos o papel de autônomos sobre nossa formação? temos que ter esse cuidado, pois intitulamos este termo, porém nem sempre fazemos jus dele.

    RépondreSupprimer